top of page

Os Maiores do Mundo em Despesas

  • GRUPO 1
  • 4 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

Um investimento 100% estatal

Desde o começo dos anos 90, quando os principais estádios da Europa e dos Estados Unidos foram demolidos ou passaram por reformas, as parcerias entre estado e empresas privadas são usadas para financiar arenas modernas. Mas são raras as construções bancadas de forma integral pelos impostos do cidadão, como o Maracanã.

Na NFL, a bilionária liga de futebol americano dos Estados Unidos, apenas o Raymond James Stadium, do Tampa Bay Buccaneers, não recebeu um centavo de uma fonte particular — entre os estádios inaugurados nos últimos 15 anos. Custou, em 1998, 194 milhões de dólares (R$ 500 milhões em valores corrigidos pela inflação).

No Brasil, a utilização de verbas públicas para erguer estádios é regra. De acordo com a versão mais atualizada do relatório do Tribunal de Contas da União, de abril passado, já foram comprometidos R$ 7,1 bilhões com as 12 arenas da Copa do Mundo — e o último aditivo do Maracanã, de R$ 200 milhões, não está na conta.

Na África do Sul, o poder público também arcou com as despesas, e os estádios saíram por mais de R$ 6,5 bilhões. Já na Alemanha, para a Copa de 2006, clubes e empresas ficaram com a maior fatia dos custos. O moderno Allianz Arena, do Bayern de Munique, foi erguido do chão e custou R$ 880 milhões. O estado só arcou com obras de infraestrutura no entorno.

— Quando você começa uma obra, surge uma série de variáveis que você não espera. Ainda mais o Maracanã, com mais de 60 anos e com reformas sempre mambembes ao longo da história — criticou o governador Sérgio Cabral Filho. — A mais ousada foi feita a partir de 2005 e 2006, que peguei em andamento, mas nem chega aos pés da que fizemos agora.


 
 
 

Comments


Unknown Track - Unknown Artist
00:00 / 00:00
OPINIÃO

Sabemos que os estádios do Rio de Janeiro, incluindo o Maracanã, não foram utilizados em muitos jogos do Campeonato Carioca para serem preservados para os jogos olímpicos que serão realizados aqui no rio de Janeiro. Mas será que essa decisão foi acertada?

O fato é que muitos torcedores deixaram de acompanhar os jogos de seus clubes por não possuir recursos para viajar à outros Estados, onde foram executados os jogos. Nisso, o torcedor pode ter sido o mais afetado. O carioca aguarda o ano todo pelo campeonato e quando ele começa, os jogos são remanejados para outros estados, fazendo com que a classe menos favorecida não possa acompanhar de corpo presente. Tudo isso por incompetência de um governo de manter a qualidade dos estádios, sem privar o povo carioca de uma alegria nacional, o futebol. O Maracanã é patrimônio do Estado do Rio de Janeiro, do carioca, e por esse motivo acredito que essa decisão, embora compreenda, tenha sido equivocada. O governo fala em legado. Mas que legado será deixado que não pudesse ser trabalhado sem afetar o torcedor carioca? 

A decisão do Governo foi equivocada sem dúvida. Entretanto, o Governo não está preocupado com o povo carioca, a preocupação é mostrar ao Comitê Olimpíco e a elite que irá frequentar as Olimpíadas que as vonstruções são ótimas para reveber tal público.

 POSTS recentes: 
 procurar por TAGS: 
futebol
bottom of page